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Como Funciona o Bafômetro: Mitos e Verdades

Imagine um aparelho capaz de “ler” o seu hálito para identificar se você consumiu álcool – essa é a mágica do bafômetro.


O bafômetro, também conhecido como etilometro ou alcoolímetro, é um dispositivo utilizado para medir a concentração de álcool no ar expirado pelo condutor. Seu funcionamento se baseia em reações químicas ou eletroquímicas que ocorrem quando o ar exalado entra em contato com um sensor especialmente preparado para detectar o etanol, a substância presente nas bebidas alcoólicas.


O Princípio da Medição


Ao soprar no aparelho, uma amostra do ar alveolar é coletada. Esse ar, que reflete o teor alcoólico do sangue, passa por um sensor – geralmente do tipo célula de combustível – onde o álcool é oxidado com a ajuda de um catalisador. Durante essa reação, há liberação de elétrons, que são convertidos em uma corrente elétrica. Quanto maior a concentração de álcool, maior será essa corrente elétrica, a qual é processada por um chip que exibe o resultado em miligramas de álcool por litro de ar (mg/L) ou em uma escala equivalente.


Tipos de Bafômetros


Embora existam diferentes modelos, os dois tipos mais comuns são:


  • Bafômetros Químicos: Utilizam reagentes como o dicromato de potássio, que muda de cor na presença do álcool.


  • Bafômetros Eletroquímicos: Baseados em células de combustível, estes são os mais utilizados pelas autoridades de trânsito no Brasil, por sua precisão e confiabilidade.


Ambos os tipos dependem de reações que ocorrem em poucos segundos, mas exigem que o condutor assopre de forma contínua e por tempo suficiente (geralmente cerca de 5 segundos) para que o aparelho consiga captar um volume adequado de ar alveolar.


A Importância da Precisão


Para as autoridades de trânsito, a precisão do bafômetro é essencial. Cada aparelho passa por rigorosos testes e calibrações – processos homologados por órgãos como o INMETRO – para garantir que, mesmo traços mínimos de álcool sejam detectados. Essa precisão é fundamental para promover a segurança nas estradas, prevenindo acidentes causados por motoristas que dirigem sob efeito de álcool, independentemente de terem consumido apenas uma dose ou mais.


Mitos e Verdades: Desvendando o Bafômetro


Apesar de toda a ciência por trás do bafômetro, muitas crenças populares persistem. Vamos desvendar alguns dos mitos mais comuns:


Mito 1: “Só uma dose não faz mal – o bafômetro não detecta quantidades mínimas.”

O dispositivo foi projetado para identificar qualquer quantidade de álcool, pois a lei adota uma política de tolerância zero. Mesmo um copo de cerveja pode ser suficiente para alterar o resultado.


Mito 2: “Bochechos com vinagre ou antisséptico bucal conseguem neutralizar o álcool no hálito.”

Esses truques caseiros não enganam o bafômetro. Pelo contrário, o álcool presente em vinagre ou antisséptico pode, em alguns casos, até aumentar temporariamente a leitura. O aparelho mede o etanol que circula nos pulmões, não apenas o odor na boca.


Mito 3: “Medicamentos como a vitamina B6 aceleram o metabolismo do álcool e alteram o teste.”

Embora medicamentos como o Metadoxil possam auxiliar na metabolização do álcool, seu efeito não é imediato. O bafômetro mede o álcool que já está presente na corrente sanguínea e exalado, o que impede qualquer “truque” rápido para burlar o teste.


Mito 4: “Chicletes e pastilhas podem “diluir” o álcool no hálito.”

Embora esses produtos possam alterar temporariamente o odor da boca, eles não afetam o ar alveolar – aquele que realmente reflete a concentração de álcool no sangue. Portanto, o teste permanece inalterado.


A única maneira segura de evitar as penalidades e, mais importante, os riscos de dirigir alcoolizado é optar por não beber e dirigir. A tecnologia empregada no bafômetro, com sua precisão e rigor científico, reforça a importância da responsabilidade no trânsito.




ASSET - Assessoria de Trânsito


 
 
 

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